sábado, 12 de fevereiro de 2011

Preparando o Pintassilgo para Concursos.

Em Portugal só agora é possível apresentar pintassilgos em exposições de ornitologia desportiva. Para se ter sucesso e ganhar prémios, o pássaro deve estar o mais próximo do standard ou estalão, e ter uma boa pontuação para cada item da ficha de julgamento. O aspecto da ave conta, a atitude na gaiola, o comportamento quando esta na mesa de julgamento.

Se por um lado temos de seleccionar os reprodutores, para obter crias dentro do estalão, por outro o treino da ave na gaiola de exposição é importante. Só uma ave a vontade na gaiola de exposição permite que o juiz a aprecie e valorize devidamente.

Para mim os ingleses preparam devidamente as suas aves para as apresentar em gaiolas de exposição próprias do criador/expositor.

Na Internet, encontrei um artigo sobre este assunto que traduzi do inglês com a ajuda do google e que tentei "aperfeiçoar" a minha maneira. Espero que o autor não se importe e me perdoe a ousadia. Ora aqui vai:


Eu sempre deixei os meus pintassilgos fazerem a muda da pena em viveiro. Sinto que as penas crescem melhor e favorece a cor. O espaço e uma fonte de água fresca mudada todos os dias para tomar banho favorece a muda. Os dois ou três pintassilgos que eu selecciono para levar a exposição será colocado em gaiolas de exposição durante 1-2 dias, pulverizo com um pouco de água. Um monte de tempo será gasto com eles para acalmá-los. Eles seriam liberados de volta para voadoras onde eles se banham em água doce. O processo será começado de novo durante 3 a 4 dias.

O standard do pintassilgo ideal deve ter uma boa mascara que se estende bem abaixo da garganta, e se prolongue atrás do olho e para o crânio. Ele também deve ter uma cor clara nas faces. A cor da máscara deve ser de um vermelho carmesim, e sem manchas de preto e com contorno sem falhas. A carapuça preta deve ser larga na parte superior da cabeça e não quebradas por penas claras. As asas devem ter visível as barras amarelas assim com marcações bem definidas os pontos brancos nas asas e na cauda. A cor do corpo deve ser bem pigmentada no peito e flancos. Todas a zonas pigmentadas devem ser bem marcadas e definidas. Deve ter uma boa qualidade de plumagem e estar em óptimo estado. A ave deve ser bem proporcionado e corajoso e, acima de tudo ser apresentada em uma gaiola padrão de exposição limpa. Se você tem um pássaro com todas estas qualidades que você tem um pintassilgo vencedor. Eu ao longo dos anos tenho criado talvez 8-10 aves como esta e já ganhei o prémio para a melhor ave em exposição no INBBS algumas vezes e venci muitos outros shows, incluindo o Nacional da Irlanda.



O Pintassilgo de exposição tem muitas exigências de qualidade necessárias para ser o melhor e ganhar uma vitória em exposição.

Deixe-me apenas dizer que se você tiver um, guarde-o pois eles são raros e poucos e nascem distantes entre si.

Na ficha os pontos são atribuídos da forma seguinte:

* Tamanho: 10 pontos
* Forma: 10 pontos
* Cabeça: 35 pontos
* Asas e cauda: 5 pontos
* Cor do Corpo: 15 pontos
* Qualidade de penas e condições: 15 pontos
* Preparo e firmeza: 10 pontos



Boa sorte a todos os criadores e expositores para os longos anos que virão.

Owen Welsh

Artigo Original

http://www.nativebirds.co.uk/index.php?option=com_content&view=article&id=35&Itemid=33






Agradeço que os leitores deste blog comentem e partilhem opiniões sobre este tema. Infelizmente em Portugal ainda não esta publicado o standard ou estalão do pintassilgo. Pelo menos eu desconheço.

1 comentário:

  1. Eu adoro os pintassilgos. Aqui no RGS Brazil, eles ocorrem mais na serra. Bem antigamente, lá por 1930 existiam nos campos cfe. relatos de meu pai. Atualmente(com a urbanização crescente)aqui do Vale do Rio dos Sinos, somente tenho os visto na serra a 600m altitude. São pássaros muito vis.Exigem muitos cuidados. Mas só recentemente que com a Internet descobri a valorização de seu canto na Europa.
    Eu não imaginava que existiam em Portugal, na Venezuela e ao norte do Brasil. Apesar de terem outra coloração.
    Eu vi bandos nas roças de milho, em Gramado RS
    bicando grãzinhos que nascem nas hastes.

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