segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O ultimo de 2011

Na criação de pintassilgos em ambiente domestico temos de ser ágeis e saber tomas decisões. Um casal de major mais difícil tive de recorrer a ajuda de um casal de canários.

A historia é simples. A fêmea major abandonou o choco depois do 3º dia e lá ficaram os ovos. Por descargo de consciência coloquei os ovos sob uma canária. Tratei o casal de canários como canários nada de especial. Papa de canário, comida de canário. No fim do tempo nasceu uma cria. Como no ninho também havia ovos de canária nem alimentei ilusões. A medida que os dias iam passando a cor do passarinho iam ficando mais escura. Finalmente cheguei a conclusão que no ninho havia nascido o ultimo pintassilgo da época.

Aos 15 dias o pequeno major saltou do ninho. Entretanto de férias com a família e pedi a minha comadre para dar uma comida e bebida aos canários e outra aos pintassilgo. Como o sector dos canários é afastado dos pintassilgos, o pequeno major continuou a receber o mesmo tratamento que os canários. Como a alimentação continuava a ser de canário eu pensei "Não vai aguentar."

Actualmente o ultimo pintassilgo major nascido em 2011 esta junto com o casal de canários. Como já entrou em muda não o separei. Se calhar fiz mal pois se for macho vai aprender o canto e o piar de canário.

O recurso a amas ou madrasta na criação de pintassilgos é polémico. Se o objectivo é criar aves para canto terão de ser tomados certos cuidados. Por outro lado já ouvi vozes que negam ser possível criar pintassilgos com o mesmo método de criação de canários. Confesso que esta foi a segunda tentativa com êxito nesta área de utilização de amas. Para mim a utilização da madrastas ou casais de canários na criação de pintassilgo é uma excepção a regra.

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