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Operação policial na feira dos pássaros do Porto resulta em sete detenções
Reportagem Jornal Publico
http://www.publico.pt/n1664471
A captura e comercio de aves indígenas praticada por passarinheiros felizmente tem os dias contados. A maior parte destes pássaros morrem passados alguns dias. Sofrem de stress, não estão habituados a comida domestica. O sistema imunitário fica debilitado e não resistem ao cativeiro.
A tradição da captura já não é o que era antigamente. Hoje os químicos da agricultura intensiva como os herbicidas, a destruição de áreas verdes naturais nas zonas de passagem migratória. Colocam em perigo as populações de aves canoras indígenas.
A sociedade actual tem valores éticos antagónicos aos dos passarinheiros. No meio deste conflito os criadores desportivos de pássaros registados ou não, são incompreeendidos por uns e outros (sociedade e passarinheiro).
Um criador partilha a sua vida com a sua ave. Despende muito do seu tempo a cuidar e a mimar os seus pássaros. Muitas vezes ouve a esposa e os seus filhos a dizer que passa mais tempo com os passarinhos do que com a família... Quem ama cuida...
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